Pesquisar este blog

Vem me seguir também...vem

domingo, 15 de março de 2009

JONATHAN BELCHER- Grandes nomes Congregacionais


Jonathan Belcher (1682-1757) era um dos mais fascinantes homens do seu tempo, foi governador colonial da Bahia de Massachusetts (que nesta altura incluía os atuais Estados de Massachusetts, Maine, New Hampshire, e New Jersey), e foi uma figura muito influente no início da história da América.


Belcher fez muitas contribuições para a sociedade americana, como a Universidade de Princeton, agora uma das maiores universidades do mundo ( Veja: A Participação Congregacional na Fundação da Universidade de Princenton).Um cristão muito sincero, e um descendente dos Puritanos americanos, os Pais Fundadores (Os Pais Peregrinos), Belcher também contribuiu para avanços na liberdade religiosa proporcionando um excelente papel de liderança e modelo de bom governo.


Quando Jonathan Belcher foi encomendado governador da colônia de Massachussets, bem como de New Hampshire, em 13 de dezembro de 1729, o jornal New England elogiou o novo governador pela sua sabedoria, pela a sua fidelidade, e seu respeito pela liberdade do povo.


Determinado a ser justo e imparcial tanto com a Igreja da Inglaterra (Anglicana) e com os Congregacionais o Governador Belcher esperava ansioso o dia, quando ia terminar o sectarismo e os cristãos poderiam viver em amor e harmonia como um Corpo em Cristo, pois Jesus orou por isso. Belcher participava da crença de que um bom governante deve promover o cristianismo em geral, ele não deve preferir um partido acima de outro.


O Dr. Benjamin Colman (1673-1747), líder Congregacional e um futuro líder do Grande Despertamento (Avivamento Americano), juntamente com outros ministros bem respeitados em Boston, entusiasticamente saudou Jonathan Belcher como a melhor escolha que o rei (o rei da Inglaterra, pois as colônias eram inglesas) possivelmente poderia ter feito para ser governador da Nova Inglaterra (Os Estados Unidos eram chamados assim). Estes ministros sabiam que nesse governo o povo seria dirigido segundo as leis da Palavra de Deus.


O governador Belcher orou a Deus para lhe dar um coração compreensivo, capacidade para discernir entre o bem e o mal. Repetindo as palavras de Salomão, e comprometendo-se a incentivar o cristianismo, a boa ordem, Jonathan Belcher reiterou a sua verdadeira crença, expressando seu desejo de viver de acordo com as características de um "bom governante".


O Governador Belcher considerou parte do seu dever de promover valores cristãos. O povo da época acreditava que um mau governador poderia trazer sérios problemas ao povo governado. Assim, o estado de uma colônia e de seu povo era determinado a partir da natureza dos seus governantes, e Jonathan Belcher deu o seu melhor para evitar o declínio da sociedade que governou.


Sua vida toda foi gasta tentando promover os valores de Deus entre os cristãos e a sociedade em geral. Ele era um “cristão governador”. É considerado um herói cristão, um exemplo para ser seguido, na medida em que ele próprio seguia Cristo.


Fontes:
http://www.belcherfoundation.org/good_ruler.htm
http://www.belcherfoundation.org/governor_jonathan_belcher.ht

4 comentários:

EDIMAR SUELY disse...

Olá, a paz!

Passando para conferir as 9dades, matar as saudades e desejar uma linda semaninha e muita paz em seu lar.

Sua postagem está simplesmente sensacional. Amei conhecer tantas particularidades. Deus te abençoe.

Graça e paz!


Edimar Suely
jesusminharocha.blig.ig.com.br

Santos Total disse...

A paz , irmãos!

Jonathan Belcher foi tão cristão quanto George W. Bush é hoje em dia. Lobo na pele de cordeiro, este homem abriu as portas da maçonaria (seita satânica) para Ámerica, foi para a Inglaterra antes de se tornar Governador, e lá se tornou maçon trazendo a maçonaria (seita diabólica) para a nova Inglaterra, tomem cuidado nas homenagens que vcs fazem a falsos cristãos... fiquem com Deus!!

JOELSON GOMES disse...

Obg pela sua visita ao CONGREGACIONALISMO, e quanto as suas palavras sobre J. Beltcher, vc ao dozer isso colocar entre os satanicos, os Batistas que não são contra a maçonaria e os Presbiterianos que a aceitam passivamente. Cuidado com as palavras que vc digita digo eu tb.

JOELSON GOMES disse...

Em tempo, Maçonaria não é seita religiosa.

* CONGREGACIONALISMO, O QUE É ISSO?

Congregacionalismo é a forma de governo de Igreja em a autoridade repousa sobre a independência e a autonomia de cada Igreja local. Este tem sido declarado como o sistema primitivo que representa a forma mais antiga de governo da Igreja. O Congregacionalismo moderno, no entanto, data a partir da Reforma Protestante.

Já em 1550, há indícios de homens e mulheres se reunindo para pregar a Palavra de Deus e administrar os sacramentos como separados da Igreja nacional da Inglaterra (Anglicana).

Quando ficou claro que a rainha Elizabeth I não tinha a intenção de uma reforma radical da Igreja inglesa, o número dessas comunidades separadas aumentou.

Robert Browne, o primeiro teórico do sistema, insistia em que estas «igrejas separadas", deviam ser independente do Estado e ter o direito de governarem-se a si próprias, estabelecendo assim as linhas essenciais do Congregacionalismo como o conhecemos hoje.

Desde o 1580 os Brownistas (como passaram a ser chamados estes dissidentes) aumentaram em número e os contornos do congregacionalismo tornaram-se mais claramente definidos; igrejas foram formadas em Norwich, Londres, Scrooby e Gainsborough.

O movimento foi impulsionado pela perseguição. Alguns destes separatistas migraram para a Holanda (1607) e depois (1620) para os Estados Unidos da América, onde o Congregacionalismo foi influente na formação tanto da religião quanto da política daquele país.

Na Inglaterra os Independentes (como também eram chamados) formaram a espinha dorsal do exército de Oliver Cromwell. Seus teólogos defenderam a sua posição congregacionalista na Assembléia de Westiminster e os seus princípios foram reafirmados na Declaração Savoy de Fé e Ordem, em 1658.

Mesmo sendo autônomas esta independência das igrejas Congregacionais não as coloca em completo isolamento. Elas reconheceram o vínculo de uma fé comum e de uma ordem e formaram Associações locais de apoio mútuo e estreitamento de relações.

A União Congregacional da Escócia foi formado em 1812; a da Inglaterra e País de Gales em 1832.

Estas uniões não tinham qualquer autoridade legislativa, mas serviram para aconselhar as igrejas e exprimir as suas idéias em comum.

Em 1972 a maior parte das Igrejas Congregacionais na Inglaterra e no País de Gales se uniu com a Igreja Presbiteriana da Inglaterra para formar a Igreja Reformada Unida. Muitas igrejas que não concordaram com esta união formam hoje a Federação Congregacional e a Comunhão de Igrejas Evangélicas Independentes.

Nos E.U.A. na maior parte das Igrejas Cristãs Congregacionais, em 1957 ingressou com a Igreja Evangélica Reformada em uma união para formar a Igreja Unida de Cristo. As igrejas que não concordaram com esta união formaram outras associações até hoje existentes, com destaque para a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais e para a Conferência Cristã Conservadora Congregacional.

Adpt. Joelson Gomes

The Concise Oxford Dictionary of the Christian Church 2000, originalmente publicado por Oxford University Press, 2000.

* OS PRIMEIROS CONGREGACIONALISTAS

A maneira Congregacional de igreja na Inglaterra provavelmente tenha seu nascimento em 1567,[1] num pequeno grupo de cerca de cem irmãos que insatisfeitos com tudo o que estava acontecendo dentro da igreja inglesa, começou a se reunir para adorar secretamente no “Salão Plumbers”, Londres. Eles eram chamados de “a Igreja de Privye”,[2] (ou Igreja Privada) transformando-se esta na primeira das muitas congregações separatistas de protesto na Inglaterra. O ajuntamento foi considerado ilegal pelas autoridades, e em 19 de Junho de 1567, e segundo o proeminente historiador Congregacional Williston Walker, os seus membros foram presos, açoitados em público ou mortos.[3] Este dia é considerado por muitos historiadores como o dia da origem moderna da maneira Congregacional de ser igreja.[4] A congregação do Salão Plumbers foi assim dispersa, mas foi logo reorganizada, e agora com mais clareza de sua finalidade. Os seus membros fizeram um pacto entre si para adoração a Deus de acordo com sua compreensão puritana. Mas, mais uma vez foram descobertos, diversos membros foram novamente presos, e outros junto com seu pastor Richard Fitz foram mortos. Mas, a chama não se apagou e a história da Igreja Congregacional é longa, rica, linda e inspiradora.
___________________


NOTAS

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos (São Paulo: Vida Nova, 2006) p. 275.

[2] Conforme “The Reformation in England” em <http://www.ucc.org/about-us/short-course/the-reformation-in-england.html> Acesso em 08/07/07.

[3] História da Igreja Cristã, 2a ed. (São Paulo: JUERP/ ASTE, 1980), p. 547. Conforme também <http://www.usgennet.org/usa/topic/colonial/religion/history.html> Acesso 08/12/07.

[4] Conforme <http://chi.gospelcom.net/DAILYF/2002/06/daily-06-19-2002.shtml> Acesso em 08/12/07.

ACESSE TAMBÉM