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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MARTYN LLOYDJONES- Grandes nomes Congregacionais


Martyn Lloyd-Jones é considerado o maior expositor bíblico do sec. XX, foi pastor da igreja Congregacional chamada Capela de Westiminster na Inglaterra durante 30 anos. Um dos ícones do Congregacionalismo, saiba um pouco mais sobre sua vida.



Por John Piper


Um esboço de sua vida.



Sua trajetória por Westminster foi única. Nasceu em Cardiff, País de Gales, em 20 de Dezembro de 1899. Mudou-se para Londres com sua família aos 14 anos de idade, e entrou para a Escola de Medicina do Hospital São Bartolomeu, onde se graduou em 1921, tornando-se chefe clínico assistente de Sir Thomas Horder. O famoso Horder descreveu Lloyd-Jones como “o mais habilidoso pensador que ele conheceu”.

Entre 1921 e 1923 ele passou por uma profunda conversão. Sua mudança de vida foi tão profunda, que fez nascer nele uma paixão pela pregação do evangelho que completamente superou sua vocação para medicina. Ele sentiu um profundo desejo de retornar ao seu país para pregar. Seu primeiro sermão foi em Abril de 1925, e o assunto foi o tema de toda a sua vida: O País de Gales não necessitava mais de conversas acerca de ação social; ele necessitava de “um grande despertamento espiritual”. Este tema de reavivamento e poder e vitalidade real, foram sua paixão por toda sua vida.

Ele tornou-se pastor da Bethlelem Forward Movement Mission Church em Sandfields, Aberavon, em 1926, e no ano seguinte casou-se com sua ex-colega de faculdade, Bethan Philips, no dia 8 de Janeiro. Tiveram 2 filhas: Elizabeth e Ann.

Sua pregação tornou-se conhecida pela Grã-Bretanha e América. Ela era popular, cristalinamente clara, de doutrinariamente sadia, lógica e em chamas. Em 1937, ele pregou na Filadélfia, e G. Campbell Morgan estava lá. Ele ficou tão impressionado que se sentiu impelido a convidar Lloyd-Jones para ser seu auxiliar na Capela de Westminster em Londres.

Nesta época, Lloyd-Jones estava sendo cogitado para presidente do Colégio Metodista Calvinista em Bala, North Wales. Assim, ele temporariamente recusou o convite de Westminster para se tornar membro permanente da equipe daquele colégio. Mas suas expectativas naquela escola lhe frustraram e ele terminou por aceitar o convite de Westminster, onde permaneceu por 29 anos até se aposentar em 1968.

Não posso deixar de dar graças por todos os desapontamentos, reveses e contratempos nas nossas vidas, que Deus usa para nos conduzir na direção da sua vontade. Como teria sido diferente a mensagem do evangelho que a Inglaterra teria recebido, se Martyn Lloyd-Jones não tivesse pregado em Londres durante 30 anos. Como minha própria vida teria sido diferente se eu não tivesse lido seus sermões no verão de 1968! Louvado seja Deus por todos os trens perdidos e por todos os outros assim chamados acidentes!

Lloyd-Jones e G. Campbell Morgan trabalharam juntos como ministros até a aposentadoria de Morgan em 1943. Então Lloyd-Jones assumiu o púlpito por quase 30 anos. Em 1947, a freqüência aos cultos matutinos era de 1500 pessoas, e à noite 2000, trazidos pela clareza, poder e profundidade doutrinária de suas mensagens. Ele usava uma sombria batina preta de Genebra, e não costumava fazer brincadeiras. Como Jonathan Edwards, 200 anos atrás, ele atraia a atenção de sua audiência, pelo peso e intensidade de sua visão da verdade.

Ele adoeceu em 1968, e tomou este fato como um sinal para se afastar e dedicar-se a escrever. Ele continuou nesta tarefa por 12 anos e morreu tranqüilo, durante o sono, no dia primeiro de Março de 1981.

6 comentários:

Cícero Manuel dos Santos disse...

Parabéns pelo blog gostei muito, tambem passei a segui-lo visite o meu blog será um prazer. WWW.PASTORCICERO.BLOGSPOT.COM

Pato Manco disse...

Amado, sou pastor da IEC de Macaé - RJ. Gostei muito de ter encontrado um material tão bom como este. É lógico que irei usá-lo onde leciono, (citando a fonte), para um melhor aproveitamento dos alunos. Mas venho aqui lhe pedir, se for possível, que o amigo escreva algo para eu apresentar em nossa primeira aula. Algo falando sobre os fundamentos hístóricos e doutrinários. Se for possível mande para o meu e-mail: cacomaca@yahoo.com.br Aguardo retorno. Um forte abraço!!!

JOELSON GOMES disse...

Caro Pastor da IEC de Macaé, eu fico honrado com sua visita.Estou em transição de Estado e ainda não me organizei com respeito a internet. Se o amigo tem acesso consiga os os jornais ALIANÇA CONGREGACIONAL , da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil. Nos dois umtimos numeros publiquei um perfil de Kalley (este já está no blog), e um histórico da Declaração de Savoy. Nos dois próximos numeros sairão dois artigos: CONGREGACIONALISMO; ISSO É BÍBLICO? (I-II), onde discuto o sistema de governo congregacional e seu fundamento biblico (eclesiologia).

Deus o abençoe, e faça contato quando quiser.


Pastor Cicero, entre e fique a vontade a casa é sua. Deus abençoe.

Anônimo disse...

Olá meus queridos Irmãos.
A Paz do Senhor Jesus Cristo.
Fiquei muito feliz em conhecer este espaço abençoador.
É o que sempre digo: Aprendendo uns com os outros crescemos na graça e no conhecimento.
Gostaria também de compartilhar o nosso blog
" Mensagem Edificante para Alma"

http://josiel-dias.blogspot.com/

Gostaria da visita e comentarios dos meus irmãos.

Josiel Dias
Cons Missionário
Congregacional
Rio de Janeiro

Anônimo disse...

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Gostaria da visita e comentarios dos meus irmãos.

Josiel Dias
Cons Missionário
Congregacional
Rio de Janeiro

JOELSON GOMES disse...

Queridos amigos muuto obg pelos vossos cometarios. Tenham certeza que todos são lidos e apreciados. Aos que podem adquirir leiam os próximos numeros do jornal Aliança Congregacional, teremos artigos que com certeza interessraão aos irmãos. Se vc se interessa e não sabe como adquirir entre em contato comigo.

* CONGREGACIONALISMO, O QUE É ISSO?

Congregacionalismo é a forma de governo de Igreja em a autoridade repousa sobre a independência e a autonomia de cada Igreja local. Este tem sido declarado como o sistema primitivo que representa a forma mais antiga de governo da Igreja. O Congregacionalismo moderno, no entanto, data a partir da Reforma Protestante.

Já em 1550, há indícios de homens e mulheres se reunindo para pregar a Palavra de Deus e administrar os sacramentos como separados da Igreja nacional da Inglaterra (Anglicana).

Quando ficou claro que a rainha Elizabeth I não tinha a intenção de uma reforma radical da Igreja inglesa, o número dessas comunidades separadas aumentou.

Robert Browne, o primeiro teórico do sistema, insistia em que estas «igrejas separadas", deviam ser independente do Estado e ter o direito de governarem-se a si próprias, estabelecendo assim as linhas essenciais do Congregacionalismo como o conhecemos hoje.

Desde o 1580 os Brownistas (como passaram a ser chamados estes dissidentes) aumentaram em número e os contornos do congregacionalismo tornaram-se mais claramente definidos; igrejas foram formadas em Norwich, Londres, Scrooby e Gainsborough.

O movimento foi impulsionado pela perseguição. Alguns destes separatistas migraram para a Holanda (1607) e depois (1620) para os Estados Unidos da América, onde o Congregacionalismo foi influente na formação tanto da religião quanto da política daquele país.

Na Inglaterra os Independentes (como também eram chamados) formaram a espinha dorsal do exército de Oliver Cromwell. Seus teólogos defenderam a sua posição congregacionalista na Assembléia de Westiminster e os seus princípios foram reafirmados na Declaração Savoy de Fé e Ordem, em 1658.

Mesmo sendo autônomas esta independência das igrejas Congregacionais não as coloca em completo isolamento. Elas reconheceram o vínculo de uma fé comum e de uma ordem e formaram Associações locais de apoio mútuo e estreitamento de relações.

A União Congregacional da Escócia foi formado em 1812; a da Inglaterra e País de Gales em 1832.

Estas uniões não tinham qualquer autoridade legislativa, mas serviram para aconselhar as igrejas e exprimir as suas idéias em comum.

Em 1972 a maior parte das Igrejas Congregacionais na Inglaterra e no País de Gales se uniu com a Igreja Presbiteriana da Inglaterra para formar a Igreja Reformada Unida. Muitas igrejas que não concordaram com esta união formam hoje a Federação Congregacional e a Comunhão de Igrejas Evangélicas Independentes.

Nos E.U.A. na maior parte das Igrejas Cristãs Congregacionais, em 1957 ingressou com a Igreja Evangélica Reformada em uma união para formar a Igreja Unida de Cristo. As igrejas que não concordaram com esta união formaram outras associações até hoje existentes, com destaque para a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais e para a Conferência Cristã Conservadora Congregacional.

Adpt. Joelson Gomes

The Concise Oxford Dictionary of the Christian Church 2000, originalmente publicado por Oxford University Press, 2000.

* OS PRIMEIROS CONGREGACIONALISTAS

A maneira Congregacional de igreja na Inglaterra provavelmente tenha seu nascimento em 1567,[1] num pequeno grupo de cerca de cem irmãos que insatisfeitos com tudo o que estava acontecendo dentro da igreja inglesa, começou a se reunir para adorar secretamente no “Salão Plumbers”, Londres. Eles eram chamados de “a Igreja de Privye”,[2] (ou Igreja Privada) transformando-se esta na primeira das muitas congregações separatistas de protesto na Inglaterra. O ajuntamento foi considerado ilegal pelas autoridades, e em 19 de Junho de 1567, e segundo o proeminente historiador Congregacional Williston Walker, os seus membros foram presos, açoitados em público ou mortos.[3] Este dia é considerado por muitos historiadores como o dia da origem moderna da maneira Congregacional de ser igreja.[4] A congregação do Salão Plumbers foi assim dispersa, mas foi logo reorganizada, e agora com mais clareza de sua finalidade. Os seus membros fizeram um pacto entre si para adoração a Deus de acordo com sua compreensão puritana. Mas, mais uma vez foram descobertos, diversos membros foram novamente presos, e outros junto com seu pastor Richard Fitz foram mortos. Mas, a chama não se apagou e a história da Igreja Congregacional é longa, rica, linda e inspiradora.
___________________


NOTAS

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos (São Paulo: Vida Nova, 2006) p. 275.

[2] Conforme “The Reformation in England” em <http://www.ucc.org/about-us/short-course/the-reformation-in-england.html> Acesso em 08/07/07.

[3] História da Igreja Cristã, 2a ed. (São Paulo: JUERP/ ASTE, 1980), p. 547. Conforme também <http://www.usgennet.org/usa/topic/colonial/religion/history.html> Acesso 08/12/07.

[4] Conforme <http://chi.gospelcom.net/DAILYF/2002/06/daily-06-19-2002.shtml> Acesso em 08/12/07.

ACESSE TAMBÉM