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sábado, 6 de dezembro de 2008

* C.H. DODD (1884 - 1973)-Grandes nomes Congregacionais.



Charles Harold Dodd (ou C. H. Dood), nasceu em 7 de Abril de 1884. Era galês. Influente estudioso do Novo Testamento e teólogo protestante.
Dodd nasceu em Wrexham. Wrexham (em galês: Wrecsam) é uma cidade industrial no Nordeste do País de Gales. Dodd fez estudos clássicos na Universidade de Oxford em 1902. A Universidade de Oxford localizada na cidade de Oxford, na Inglaterra, é a universidade mais antiga do mundo de fala inglesa. Depois de formado, em 1906 ele passou um ano em Berlim, onde foi influenciado por Adolf Harnack famoso teólogo alemão.
Dodd se tornou um ministro Congregationalista durante três anos em Warwick, depois de ter sido ordenado pastorem 1912, e antes de ir para a sua vida na academia. A partir de 1915 ele foi professor de Novo Testamento em Oxford. Depois se tornou professor da Universidade de Manchester, em 1930. A partir de 1935 foi professor de Divindade na Universidade de Cambridge, tornando-se emérito em 1949.
A partir de 1950 Dodd dirigiu os trabalhos da equipe de tradução da New English Bible (Nova Bíblia Inglesa). A Nova Bíblia Inglesa foi uma tradução da Bíblia em Inglês moderno a partir do original grego, hebraico, aramaico (e também com consultas a textos em latim e na Apocrypha). O Novo Testamento foi publicado em 1961, e o Antigo Testamento, juntamente com os Apócrifos em 1970.
Dodd foi autor de vários livros de renome, entre os quais se destacam duas obras de influência mundial no âmbito teológico: According to the Scriptures (1952); e o seu famoso comentário do evangelho de João (The 1nterpretation of the Fourth Gospel, 1954).
Charles Harold Dodd faleceu em 21 setembro 1973.


SUAS PUBLICAÇÕES:

*The Meaning of Paul for Today (1920)
*The Authority of the Bible (1928)

*The Leader (1930)
*Epistle of Paul to the Romans (1932) Moffatt Commentary
*The Framework of the Gospel Narrative (1932)
*The Mind of Paul: A Psychological Approach (1933)
*The Bible and its Background (1935)
*The Bible and the Greeks (1935)

*The Parables of the Kingdom (1935)
*The Apostolic Preaching and its Developments: Three Lectures with an Eschatology and *History (1936)
*The First Epistle of John and the Fourth Gospel (1937)
*History and the Gospel (1938)
*The Bible Today (1946)
*The Johannine Epistles (1946) Moffatt Commentary
*About the Gospels (1950)
*The Coming of Christ: Four Broadcast Addresses for the Season of Advent (1951)

*Gospel and Law: The Relation of Faith and Ethics in Early Christianity (1951) *Bampton Lectures at Columbia University
*According to the Scriptures: The Substructure of New Testament Theology *(1952)
*Christianity and the Reconciliation of the Nations (1952)
*Man I8n God's Design According to the New Testament (1953) with Panagiotis *Bratsiotis,
Rudolf Bultmann, and Henri Clavier
*The Interpretation of the Fourth Gospel (1953)
*New Testament Studies (1953)
*The Dialogue Form in the Gospels (1954/55)

*Benefits of His Passion (1956)
*How to Read the Gospels (1956)
*Triptych (1958)
*Historical Tradition in the Fourth Gospel (1963)
*More New Testament Studies (1968)
*The Founder of Christianity (1970)

2 comentários:

Unknown disse...

O que vc acha da escatologia realisada de C.H.Dodd, sera que tudo ja aconteceu mesmo?!!!

JOELSON GOMES disse...

Edson, pessoalmente não acho que tudo já se realizou, sou partidário do "já e ainda não" de Ladd, mas olhando o evangelho de João e sabendo que ele foi o último a ser escrito, e vendo como ele trata os temas da escatologia não deixa uma pulga atrás da orelha?

* CONGREGACIONALISMO, O QUE É ISSO?

Congregacionalismo é a forma de governo de Igreja em a autoridade repousa sobre a independência e a autonomia de cada Igreja local. Este tem sido declarado como o sistema primitivo que representa a forma mais antiga de governo da Igreja. O Congregacionalismo moderno, no entanto, data a partir da Reforma Protestante.

Já em 1550, há indícios de homens e mulheres se reunindo para pregar a Palavra de Deus e administrar os sacramentos como separados da Igreja nacional da Inglaterra (Anglicana).

Quando ficou claro que a rainha Elizabeth I não tinha a intenção de uma reforma radical da Igreja inglesa, o número dessas comunidades separadas aumentou.

Robert Browne, o primeiro teórico do sistema, insistia em que estas «igrejas separadas", deviam ser independente do Estado e ter o direito de governarem-se a si próprias, estabelecendo assim as linhas essenciais do Congregacionalismo como o conhecemos hoje.

Desde o 1580 os Brownistas (como passaram a ser chamados estes dissidentes) aumentaram em número e os contornos do congregacionalismo tornaram-se mais claramente definidos; igrejas foram formadas em Norwich, Londres, Scrooby e Gainsborough.

O movimento foi impulsionado pela perseguição. Alguns destes separatistas migraram para a Holanda (1607) e depois (1620) para os Estados Unidos da América, onde o Congregacionalismo foi influente na formação tanto da religião quanto da política daquele país.

Na Inglaterra os Independentes (como também eram chamados) formaram a espinha dorsal do exército de Oliver Cromwell. Seus teólogos defenderam a sua posição congregacionalista na Assembléia de Westiminster e os seus princípios foram reafirmados na Declaração Savoy de Fé e Ordem, em 1658.

Mesmo sendo autônomas esta independência das igrejas Congregacionais não as coloca em completo isolamento. Elas reconheceram o vínculo de uma fé comum e de uma ordem e formaram Associações locais de apoio mútuo e estreitamento de relações.

A União Congregacional da Escócia foi formado em 1812; a da Inglaterra e País de Gales em 1832.

Estas uniões não tinham qualquer autoridade legislativa, mas serviram para aconselhar as igrejas e exprimir as suas idéias em comum.

Em 1972 a maior parte das Igrejas Congregacionais na Inglaterra e no País de Gales se uniu com a Igreja Presbiteriana da Inglaterra para formar a Igreja Reformada Unida. Muitas igrejas que não concordaram com esta união formam hoje a Federação Congregacional e a Comunhão de Igrejas Evangélicas Independentes.

Nos E.U.A. na maior parte das Igrejas Cristãs Congregacionais, em 1957 ingressou com a Igreja Evangélica Reformada em uma união para formar a Igreja Unida de Cristo. As igrejas que não concordaram com esta união formaram outras associações até hoje existentes, com destaque para a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais e para a Conferência Cristã Conservadora Congregacional.

Adpt. Joelson Gomes

The Concise Oxford Dictionary of the Christian Church 2000, originalmente publicado por Oxford University Press, 2000.

* OS PRIMEIROS CONGREGACIONALISTAS

A maneira Congregacional de igreja na Inglaterra provavelmente tenha seu nascimento em 1567,[1] num pequeno grupo de cerca de cem irmãos que insatisfeitos com tudo o que estava acontecendo dentro da igreja inglesa, começou a se reunir para adorar secretamente no “Salão Plumbers”, Londres. Eles eram chamados de “a Igreja de Privye”,[2] (ou Igreja Privada) transformando-se esta na primeira das muitas congregações separatistas de protesto na Inglaterra. O ajuntamento foi considerado ilegal pelas autoridades, e em 19 de Junho de 1567, e segundo o proeminente historiador Congregacional Williston Walker, os seus membros foram presos, açoitados em público ou mortos.[3] Este dia é considerado por muitos historiadores como o dia da origem moderna da maneira Congregacional de ser igreja.[4] A congregação do Salão Plumbers foi assim dispersa, mas foi logo reorganizada, e agora com mais clareza de sua finalidade. Os seus membros fizeram um pacto entre si para adoração a Deus de acordo com sua compreensão puritana. Mas, mais uma vez foram descobertos, diversos membros foram novamente presos, e outros junto com seu pastor Richard Fitz foram mortos. Mas, a chama não se apagou e a história da Igreja Congregacional é longa, rica, linda e inspiradora.
___________________


NOTAS

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos (São Paulo: Vida Nova, 2006) p. 275.

[2] Conforme “The Reformation in England” em <http://www.ucc.org/about-us/short-course/the-reformation-in-england.html> Acesso em 08/07/07.

[3] História da Igreja Cristã, 2a ed. (São Paulo: JUERP/ ASTE, 1980), p. 547. Conforme também <http://www.usgennet.org/usa/topic/colonial/religion/history.html> Acesso 08/12/07.

[4] Conforme <http://chi.gospelcom.net/DAILYF/2002/06/daily-06-19-2002.shtml> Acesso em 08/12/07.

ACESSE TAMBÉM