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sábado, 31 de março de 2012

OS AFETOS DA RAZÃO: UM ESTUDO SOBRE MENTE, AFETOS E VONTADE EM JONATHAN EDWARDS (2)

Veja a parte 1 clicando AQUI


  Por Tiago José dos Santos Filho

3. O filósofo da razão e teólogo dos afetos

Na Nova Inglaterra do século XVIII os debates filosóficos sobre a natureza da vontade e sua relação com o intelecto foram bem intensos, particularmente na Universidade de Harvard, como observa Norman S. Fiering.1  De fato, a exploração da mente e suas faculdades era algo que assumia lugar de destaque nas escolas de pensamento filosóficas e religiosas da época. Perry Miller aponta para o fato de que mesmo os puritanos da Nova Inglaterra, a despeito de sua forte ênfase na piedade, aventuraram-se no exercício de explorar a mente. Fizeram-no com interesse didático e com os devidos cuidados, tendo em vista a realidade da corrupção da mente, por causa do pecado.2  As ciências, de modo geral, foram bem desenvolvidas neste período, sempre tendo em vista a relação de Deus com o universo e as leis que Ele criou para sustentá-lo.
Os protestantes e puritanos do século XVIII eram, portanto, menos receosos dos estudos das faculdades humanas do que o eram os reformadores, antes deles. Parte disso se deve ao que foi chamado de escolasticismo protestante, que foi caracterizado pela codificação e sistematização das doutrinas cristãs. Foi nesse ambiente de ênfase intelectual que surgiu o gênio de Edwards.
O conjunto de sua obra demonstra que Edwards tinha muita clareza quanto às faculdades que compõem o homem, todavia ele recusou-se a fazer distinção entre elas que pudesse colocar ênfase duma sobre a outra. Ainda que ele discernisse a vontade do intelecto, para ele essa divisão servia para fins didáticos. Nesse sentido, como aponta Morimoto, Edwards estava muito próximo de Calvino, pois ele também não fazia uma divisão rígida entre “intelecto, afetos, senso, etc”. 3
A linguagem das obras de Edwards, analisadas sob a ótica das distinções feitas nos dias de hoje, podem até levar o estudioso à conclusão de que ele era voluntarista,4  sobretudo quando diz que a “vontade” precisa ser transformada. De fato, Edwards demonstra ter a visão de que, em certo sentido, parte do intelecto submete-se à vontade, de modo que, na salvação, a graça cura a vontade e a vontade corrige o entendimento – que passa a ver e discernir a bondade e santidade de Deus.5  Todavia sua ênfase na transformação da vontade, não indicava uma ordem de ação na salvação. Edwards tinha um senso do coração. Um senso do ser mais interior do homem, que o governa. O coração, para Edwards, era composto dessas faculdades, intelecto, vontade, afetos. Por isso não há para Edwards uma dicotomia entre essas faculdades. Elas são parte do todo. 

Edwards e os Afetos da Religião

A obra Treatise Concerning the Religious Affections (Tratado sobre os afetos religiosos), de 1746, é reputada por estudiosos de Edwards como uma de suas principais obras. A primeira parte da obra apresenta a relação entre a fé e religião e os afetos. A segunda parte dedica-se a identificar os critérios que evidenciam ou não a autenticidade de emoções (afetos) religiosas. A última parte demonstra os critérios que definitivamente identifica afetos religiosos autênticos.
Sua preocupação nesta obra é com a verdadeira religião e as evidências que ela produz. Edwards se preocupa em discernir as diferentes faculdades humanas, como vontade, afetos e intelecto, a fim de ilustrar com maior vivacidade como a religião se estabelece no coração humano. Nesse sentido, seu magistral trabalho antropológico serve como um assistente, um instrumento que o auxiliará a apresentar o tema que lhe interessa, o lugar da religião na vida do homem.

Ele começa sua obra afirmando que “A religião verdadeira, em grande parte, consiste de santas afeições”6,  para, a seguir, definir o que entende por afetos nos seguintes termos: “Aqui, cabe indagar o que são os afetos da razão: Eu respondo, os afetos da razão não são outro, senão o mais sensível e vigoroso exercício de inclinação da vontade e da alma”. 
Edwards prossegue apresentando o homem como um ser complexo, dotado de faculdades distintas, mas que se comunicam e se confundem. Nesta sua obra fica evidente o entendimento de Edwards de que, de alguma maneira, a razão é dotada de sentimentos, e determinam a vontade. Ele diz: “A mente não somente especula e contempla, ela se deleita e sente”. 8
Outra obra sua, The freedom of the Will (A liberdade da vontade), é muito importante para compreendermos o entendimento de Edwards sobre as faculdades humanas e, mais particularmente, sobre a faculdade da vontade. Ele diz: “A vontade é (sem qualquer refinamento metafísico) aquela faculdade pela qual a mente faz suas escolhas. A faculdade da vontade é a faculdade ou poder ou princípio da mente pelo qual ela é capaz de fazer escolhas. Um ato da vontade é o mesmo que o ato da escolha (...). A vontade é a faculdade através da qual a alma escolhe ou rejeita”.9  Ao apresentar as faculdades com as quais o homem foi por Deus dotado, ele diz o seguinte:
Deus dotou o homem com duas faculdades principais: Uma através da qual ele tem a capacidade de percepção e especulação, ou pela qual discerne e julga as coisas, que é chamada de entendimento. A outra é aquela pela qual a alma a alma é inclinada às coisas que ela considera ou vê; ou é a faculdade através da qual a alma é capaz de contemplar – não como um espectador neutro ou indiferente, mas, determinando se gosta ou desgosta daquilo que contempla, se é atraído ou rejeita aquilo ou aprovando ou desaprovando. Esta faculdade é chamada por vários nomes. Às vezes, é chamada de inclinação, e diz respeito às ações governadas e determinadas por ela, a vontade. E a mente, considerada em relação a esta faculdade, é chamada de coração. 10
Ele procura ainda demonstrar o papel de cada uma dessas faculdades e quais suas características distintivas, todavia, ele mostra-se sempre bastante consciente acerca da unidade complexa que é o homem. Como observamos anteriormente, essas distinções tinham um fim didático para Edwards. Ele sentia a necessidade de determinar o lugar dos afetos e a forma como o homem responde à religião. Ele demonstra como a resposta e os afetos evidenciarão – ou não – a genuinidade da religião abraçada pelo homem, ou seja, se é algo concedido pelo próprio Deus ou se é fruto das ilações e até mesmo aspirações humanas. Ao apontar a complexidade da natureza humana, Edwards afirma o seguinte:

Tal parece ser a nossa natureza e tais as leis da união entre a alma e o corpo que, nunca há um caso em que nenhum exercício vigoroso da inclinação não produz efeito algum sobre o corpo – com alterações em seus fluidos e movimento. Pela mesma lei desta união, podemos dizer que o movimento e os fluidos humanos [nossa parte material] também podem provocar os sentidos, os afetos. Mas não é o corpo e sim a mente o assento adequado dos afetos.  Pois o corpo do homem não pode ser  mais objeto de amor ou ódio, alegria ou tristeza, medo ou esperança do que uma árvore, pois o homem é quem é capaz de pensar e compreender. Assim como a alma é quem tem idéias, então a alma aprova ou desaprova as idéias, pois é a alma quem pensa e, portanto, é a alma quem ama ou odeia, alegra-se ou entristece-se acerca daquilo que pensa. (...) O corpo e seus fluidos não são, portanto, necessários aos afetos. Eles os acompanham e sente seus efeitos, mas não são necessários pois é possível que um espírito sem um corpo seja capaz de amor e tristeza, esperança ou qualquer outros afetos tanto quanto alguém que está unido a um corpo.11

Para Edwards, a religião fala com o todo do homem, coração, afeto, mente. Ele apresenta seu raciocínio da
seguinte maneira:
Quem poderá negar, à luz do que temos visto, que a verdadeira religião consiste, em grande medida, em vívidos e vigorosos atos de inclinação e vontade da alma, ou nos ferventes exercícios do coração? Que a religião que Deus requer não consiste em desejos pálidos e sem vida, que nos leva a um grau um pouco acima da mera indiferença. Deus, em sua Palavra, insiste que sejamos prontos, determinados e ferventes em nosso espírito e que tenhamos nosso coração vigorosamente engajado na religião (Rm. 12.11; Deut. 10.12 – 6.4,5).

Assim, segue-se que onde quer que haja a verdadeira religião, haverão aqueles vigorosos exercícios da inclinação e vontade com respeito às coisas de Deus. Mas, pelo que temos apresentado, esses exercícios vigorosos, vívidos e sensíveis da vontade, não são outro senão os afetos da alma.
12
Ele ainda demonstra que a verdadeira religião consiste em afetos usando o seguinte raciocínio: “A religião do Céu, sendo cheia de amor e  alegria, consiste em afetos, e, assim, a verdadeira religião só pode consistir em afetos”. 13

Para Edwards, a verdadeira religião é encontrada e exercitada nos afetos, se manifestam em sentimentos como medo, esperança, amor, desejo, gozo, tristeza, gratidão compaixão e zelo. Contudo, a religião é cognoscível e discernível. O verdadeiro conhecimento, aquele apresentado pelo Espírito, é o que desperta esses afetos para com a religião. Há uma parceria, por assim dizer, entre a mente e os afetos, nas questões da religião. A esta parceria Edwards parece oferecer uma composição, chamando-a de inclinação da vontade da alma ou inclinação da vontade do coração.
No restante de sua obra e no desenvolvimento de seu pensamento, Edwards dá imenso destaque aos afetos. Ele entende que a verdadeira religião deriva de Deus e afeta as emoções e sentimentos, despertando-os para contemplar “a beleza, grandeza e majestade” de Deus. A razão discerne e os afetos experimentam. A atuação dessas faculdades evidenciarão a verdadeira religião. Ele demonstra que o mero conhecimento, sem o exercício dos afetos, não constituem a verdadeira religião: “Assim, podemos dizer que aquele que tem apenas o conhecimento e a especulação acerca da religião, sem os afetos, não está, de fato, engajado na verdadeira religião”. 14
Assim, a verdadeira resposta à compreensão das coisas de Deus é o exercício de afetos religiosos para com Ele. O objeto dos afetos será determinante em discernir se há no sujeito a verdadeira religião ou não. Ele demonstra a necessidade de unir a percepção e conhecimento com os afetos religiosos. O significado dos afetos religiosos para Edwards é justamente essa união, ou seja, porque são discerníveis e cognoscíveis é que têm significado. Myron Penner sintetiza bem esta idéia ao afirmar que, para Edwards, embora os afetos possuam uma “dimensão emocional, eles não são meramente uma reação emocional. Os verdadeiros afetos não contradizem os controles interpretativos como a razão e a experiência, mas opera em aliança com eles; ou melhor, através deles”.15  Vemos nesta obra de Edwards, portanto, uma síntese entre razão e coração. Mente e afetos. Ambas as faculdades, conforme ele apresenta, são essenciais para que se manifeste a verdadeira religião. Deus comunica-se com ambas, iluminando a mente e despertando os afetos para com sua Palavra e seus caminhos. 

Conclusão

Edwards faz síntese entre mente, vontade e coração. Ele demonstra em suas obras, particularmente na obra “Afetos da Religião”, que todas as faculdades são parte que formam o todo do homem. Uma depende da outra e todas evidenciam se Deus habita no coração ou não. Como bem aponta Alderi Matos, 16 Edwards, conquanto original, é devedor dos puritanos e reformadores e, em especial, de João Calvino. Seus argumentos serviram para complementar e apoiar o que os antigos produziram, quando analisaram o homem, sua alma e seus caminhos.

Seu rico legado teológico e filosófico, ajudam-nos a compreender com maior clareza a complexidade do homem e as maneiras como Deus, quando o regenera para a salvação, transforma sua mente, concedendo-lhe clareza e discernimento e muda seu coração, produzindo afetos que dirigem-se ao objeto da fé, Deus mesmo. Sua compreensão de que, quanto mais alguém compreende as grandezas de Deus, tanto mais seus afetos são direcionados a Ele é algo que ele mesmo experimentou. O conjunto de sua obra e sua determinada resolução de viver para glorificar a Deus demonstram que ele mesmo compreendeu bem esta verdade – e fez a missão de sua vida transmiti-la para sua comunidade, como pastor e para a posteridade, através de sua produção literária. Edwards foi alguém de quem se pode dizer que amou ao Senhor com toda seu coração, alma, força e entendimento.
Em tempos como os nossos, em que a fé tem sido esvaziada de seu conteúdo e a mera adesão a certos aspectos do evangelho bem como o entusiasmo pelos assuntos da religião já têm sido suficientes para reputar alguém como um seguidor de Jesus Cristo, Jonathan Edwards traz-nos lembrados da profunda transformação que é necessária ocorrer no todo do homem, a fim de que se evidencie sua salvação e comunhão com Deus. Seu árduo trabalho para identificar, na Palavra e pela observação – sendo ele uma testemunha e instrumento de Deus em um grande avivamento – a resposta adequada do homem à mensagem do evangelho é uma importantíssima contribuição para os cristãos de nossos dias.
Que Deus nos conceda a graça de vermos, com viu Edwards, uma profunda transformação nos corações dos homens, através da pregação de seu evangelho, em que se veja mente, razão, coração, vontade e afetos todos transformados e operando para o serviço do Reino de Deus, na expectação de seu glorioso retorno e para a glória do nome do Senhor. 


_____________
1  FIERING, Norman S. The William and Mary Quarterly - Will and Intellect in the New England Mind (Williamsburg, VA: OIEAHC, 1972), p. 515.
2
  MILLER, Perry. The New England Mind in the Seventeenth Century (Boston, NE: Harvard College,1982), p.89
3
MORIMOTO, Anri. Jonathan Edwards and the catholic view of salvation (University Park, PA: Pennsylvania State University, 1995), p.15
4
Ibid., p. 14
5
Ibid., p. 16
6
EDWARDS, Jonathan. The Works of Jonathan Edwards – Volume VIII: A Treatise concerning the religious affections (Edinburgh, Escócia: The Banner or Truth, 1995), p. 236
7
 Ibid., p. 237
8
 Ibid., p. 272
9
SMITH, John E., STOUT, Harry S., MINKEMA, Kenneth P. (eds.). A Jonathan Edwards Reader (USA: Yale University Press, 1995), p. 193.
10 Ibid., p. 237
11 Ibid
12 Ibid.
13  Ibid., p. 242
14  Ibid., p, 237
15 PENNER, Myron. Jonathan Edwards and emotional knowledge of God, acessado em Agosto de 2010 no site: http://www.directionjournal.org/article/?1164 .
16  MATOS, Alderi S. Jonathan Edwards, teólogo do coração e intelecto. Acessado pela internet em Setembro de 2010: http://old.thirdmill.org/files/portuguese/84643~9_18_01_4-19-04_PM~jonathan_edwards.htm


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* CONGREGACIONALISMO, O QUE É ISSO?

Congregacionalismo é a forma de governo de Igreja em a autoridade repousa sobre a independência e a autonomia de cada Igreja local. Este tem sido declarado como o sistema primitivo que representa a forma mais antiga de governo da Igreja. O Congregacionalismo moderno, no entanto, data a partir da Reforma Protestante.

Já em 1550, há indícios de homens e mulheres se reunindo para pregar a Palavra de Deus e administrar os sacramentos como separados da Igreja nacional da Inglaterra (Anglicana).

Quando ficou claro que a rainha Elizabeth I não tinha a intenção de uma reforma radical da Igreja inglesa, o número dessas comunidades separadas aumentou.

Robert Browne, o primeiro teórico do sistema, insistia em que estas «igrejas separadas", deviam ser independente do Estado e ter o direito de governarem-se a si próprias, estabelecendo assim as linhas essenciais do Congregacionalismo como o conhecemos hoje.

Desde o 1580 os Brownistas (como passaram a ser chamados estes dissidentes) aumentaram em número e os contornos do congregacionalismo tornaram-se mais claramente definidos; igrejas foram formadas em Norwich, Londres, Scrooby e Gainsborough.

O movimento foi impulsionado pela perseguição. Alguns destes separatistas migraram para a Holanda (1607) e depois (1620) para os Estados Unidos da América, onde o Congregacionalismo foi influente na formação tanto da religião quanto da política daquele país.

Na Inglaterra os Independentes (como também eram chamados) formaram a espinha dorsal do exército de Oliver Cromwell. Seus teólogos defenderam a sua posição congregacionalista na Assembléia de Westiminster e os seus princípios foram reafirmados na Declaração Savoy de Fé e Ordem, em 1658.

Mesmo sendo autônomas esta independência das igrejas Congregacionais não as coloca em completo isolamento. Elas reconheceram o vínculo de uma fé comum e de uma ordem e formaram Associações locais de apoio mútuo e estreitamento de relações.

A União Congregacional da Escócia foi formado em 1812; a da Inglaterra e País de Gales em 1832.

Estas uniões não tinham qualquer autoridade legislativa, mas serviram para aconselhar as igrejas e exprimir as suas idéias em comum.

Em 1972 a maior parte das Igrejas Congregacionais na Inglaterra e no País de Gales se uniu com a Igreja Presbiteriana da Inglaterra para formar a Igreja Reformada Unida. Muitas igrejas que não concordaram com esta união formam hoje a Federação Congregacional e a Comunhão de Igrejas Evangélicas Independentes.

Nos E.U.A. na maior parte das Igrejas Cristãs Congregacionais, em 1957 ingressou com a Igreja Evangélica Reformada em uma união para formar a Igreja Unida de Cristo. As igrejas que não concordaram com esta união formaram outras associações até hoje existentes, com destaque para a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais e para a Conferência Cristã Conservadora Congregacional.

Adpt. Joelson Gomes

The Concise Oxford Dictionary of the Christian Church 2000, originalmente publicado por Oxford University Press, 2000.

* OS PRIMEIROS CONGREGACIONALISTAS

A maneira Congregacional de igreja na Inglaterra provavelmente tenha seu nascimento em 1567,[1] num pequeno grupo de cerca de cem irmãos que insatisfeitos com tudo o que estava acontecendo dentro da igreja inglesa, começou a se reunir para adorar secretamente no “Salão Plumbers”, Londres. Eles eram chamados de “a Igreja de Privye”,[2] (ou Igreja Privada) transformando-se esta na primeira das muitas congregações separatistas de protesto na Inglaterra. O ajuntamento foi considerado ilegal pelas autoridades, e em 19 de Junho de 1567, e segundo o proeminente historiador Congregacional Williston Walker, os seus membros foram presos, açoitados em público ou mortos.[3] Este dia é considerado por muitos historiadores como o dia da origem moderna da maneira Congregacional de ser igreja.[4] A congregação do Salão Plumbers foi assim dispersa, mas foi logo reorganizada, e agora com mais clareza de sua finalidade. Os seus membros fizeram um pacto entre si para adoração a Deus de acordo com sua compreensão puritana. Mas, mais uma vez foram descobertos, diversos membros foram novamente presos, e outros junto com seu pastor Richard Fitz foram mortos. Mas, a chama não se apagou e a história da Igreja Congregacional é longa, rica, linda e inspiradora.
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NOTAS

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos (São Paulo: Vida Nova, 2006) p. 275.

[2] Conforme “The Reformation in England” em <http://www.ucc.org/about-us/short-course/the-reformation-in-england.html> Acesso em 08/07/07.

[3] História da Igreja Cristã, 2a ed. (São Paulo: JUERP/ ASTE, 1980), p. 547. Conforme também <http://www.usgennet.org/usa/topic/colonial/religion/history.html> Acesso 08/12/07.

[4] Conforme <http://chi.gospelcom.net/DAILYF/2002/06/daily-06-19-2002.shtml> Acesso em 08/12/07.

ACESSE TAMBÉM